quarta-feira, 23 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
LAMON na feira de ciências da Escola Grandaso.
Hoje a LAMON esteve na escola Grandaso em uma feira de ciências, os alunos do 3º, 4º e 5º ano falaram sobre diversos Cânceres e sua prevenção e juntaram as oficinas da liga em um só ambiente, " Oficina do lenço", "Campanha contra o tabaco" e "Nutrição do paciente oncológico". Os alunos apresentaram as oficinas, as mães fizeram as receitas para a oficina "nutrição do paciente" e os alunos arrecadaram leite e outros mantimentos para doação que serão entregues a instituições de saúde e para o "Centro de Amparo Social ao menor com Câncer".
Mais uma vez a LAMON realiza um trabalho de extensão com projeto social e trabalho de prevenção, e agradece imensamente ao convite realizado pela Professora Tatiane e coordenação da escola Grandaso e principalmente pelo carinho que fomos recebidos pelos alunos.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
O que o cigarro faz a seu corpo
No Brasil, estima-se que cerca de 200.000 mortes/ano são decorrentes dotabagismo.
O tabagismorepresenta um problema de saúde pública, não somente nos países desenvolvidos como também em países em desenvolvimento, como o Brasil.
O tabaco, em todas as suas formas, aumenta o risco de mortes prematuras e limitações físicas por doença coronariana, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico, bronquite, enfisema e câncer.
Entre os tipos de câncer relacionados ao uso do tabaco incluem-se os de pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, fígado, pâncreas, bexiga, rim e colo de útero.
- Cérebro: A nicotina inalada no cigarro atinge o cérebro em 8 segundos, onde tem um potencial comparável ao da heroína para viciar. De 30% a 50% das pessoas que fumam desenvolvem algum tipo de dependência e 70% a 90% dosfumantes regulares são viciados. Apenas 6% dos que tentam parar conseguem ficar mais de um mês sem fumar.
- Pele: O cigarro diminui o calibre das veias, o que diminui a irrigação sangüínea da pele e diminui a chegada de oxigênio e nutrientes para as células. O resultado é um envelhecimento precoce da pele, com rugas em média 20 anos mais cedo que não fumantes.
- Pele: Entre as mulheres, o cigarro aumenta em mais de 3 vezes o risco de desenvolver psoríase, doença sem cura que causa feridas na pele. Entre os homens, ela não chega a causar a doença, mas agrava os sintomas naqueles que já sofrem com ela.
- Olho: Estudos mostram que fumar aumenta em até 3 vezes o risco de catarata, doença nos olhos que diminui progressivamente a visão e é a principal causa de cegueira no mundo.
- Boca: Além de dar mau hálito e dentes amarelados, fumar aumenta de 4 a 15 vezes a chance de ter câncer de boca, dependendo do quanto se fuma. E mais de 60% das pessoas que diagnosticam esse câncer não tem chance de curá-lo.
- Garganta: Pigarro não é a única coisa que o cigarro traz para a garganta. Ele também é o principal fator de risco para o câncer de garganta, que só no Brasil registra 6 600 novos casos e é causa de 3 500 mortes por ano.
- Pulmão: Quem fuma muito tem 20 a 30 vezes mais chances de ter câncer de pulmão. Ele é o câncer que mais mata homens no Brasil, e, desde 2002, o segundo que mais mata mulheres. De 80% a 90% dos casos da doença matam em menos de 5 anos. Além disso, o fumante diminui sua capacidade respiratória e tem maiores chances de ter qualquer doença respiratória, como bronquite e enfisema.
- Estômago: A nicotina aumenta a acidez do estômago e, conseqüentemente, as chances de gastrite e úlcera. As úlceras demoram mais para cicatrizar e voltam com mais facilidade nos fumantes. Ah, e o tabaco também é fator de risco para o câncer de estômago, que atingiu cerca de 26 mil pessoas no Brasil em 2006.
- Coração: O fumo aumenta a pressão arterial, diminui a capacidade respiratória e aumenta a coagulação sanguínea. Resultado: chances 2 a 3 vezes maiores de morrer por doenças cardiovasculares, como derrame e enfarto. Estudos mostram que o risco de enfarto é ainda maior entre mulheres, especialmente para as que usam anticoncepcionais orais.
- Ossos:A osteoporose é um processo de perda de minerais e enfraquecimento dos ossos, que os deixa muito mais fáceis de quebrar. O cigarro é um dos fatores que mais acelera esse processo, mais comum entre as mulheres. Estima-se que uma em cada oito fraturas da cintura são causadas pelo fumo.
- Sistema reprodutor: O fumo causa problemas vasculares que aumentam a chance de impotência nos homens. Entre as mulheres fumantes, ele aumenta as chances de menopausa precoce, infertilidade e problemas com a menstruação.
- Fumo passivo: A fumaça que deixa seu cabelo fedorento na balada é bem mais perigosa do que parece. Ela contém uma concentração maior de substâncias cancerígenas que a inalada pelos fumantes. O risco de câncer de pulmão é 30% maior entre não-fumantes expostos ao cigarro do que entre os que não têm contato com a fumaça.
- Tem o lado bom: A nicotina é uma droga estimulante que estimula a produção de substâncias no cérebro ligadas ao prazer. Por isso, ela diminui o estresse e a ansiedade, e, nos dependentes, essa sensação é especialmente maior por causa do desconforto causado pela abstinência.
- Várias pesquisas mostram que fumantes têm menos chances de ter Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson. Elas tentam entender como esse processo funciona em busca de novas terapias para as doenças.
- Também existem estudos mostrando que algumas pessoas têm uma capacidade maior de memória e concentração quando estão sob efeito da droga.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Terapia hormonal contra o câncer
Hormonioterapia é o nome dado ao tratamento que se vale de uma interferência na produção dos hormônios ou no efeito destes sobre as células tumorais. Esse tipo de tratamento age em todo o organismo, é recomendado nos casos de câncer de próstata, mama e endométrio, sendo realizado de maneira paralela ou sequencial a outras modalidades de terapia como cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
De forma geral, um tumor é consequência de uma alteração no material genético da célula, que determina sua multiplicação de maneira descontrolada.
Algumas células do corpo humano são dotadas de receptores de hormônios. O que eles fazem? São responsáveis por permitir a ligação dos hormônios que agirão para estimular o crescimento normal dessas células.
Conforme explica o oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Dr. Rafael Kaliks, quando uma célula cancerígena é dotada de receptores, os hormônios que se associam a eles continuam atuando como estimulantes do crescimento celular; agora, porém, esse crescimento será de células doentes. Em outras palavras, o hormônio age como “soldado do exército inimigo”.
Valendo-se desse conhecimento é que a medicina criou a hormonioterapia, que faz exatamente o processo inverso da doença, ou seja, interfere na produção dos hormônios ou em seu efeito sobre as células, a favor do paciente.
Próstata, mama e endométrio são exemplos de órgãos que dependem dos hormônios sexuais para crescer e funcionar. Por isso, o câncer que se desenvolve a partir das células desses órgãos mantém uma necessidade de alimentar-se dessas substâncias. Os esteroides – também chamados de hormônios sexuais – são produzidos pelos ovários, testículos e pelas glândulas suprarrenais e respondem pelas características sexuais de homens e mulheres. Os principais hormônios femininos são o estrógeno e a progesterona; os masculinos são a testosterona e a diidrotestosterona.
Matando o tumor de fome
Segundo o dr. Kaliks, o tratamento com hormonioterapia pode ser feito de duas formas: “Pode-se diminuir a quantidade de hormônio que está sendo produzida e circulando no organismo ou administrar um hormônio competidor – uma substância que se ligará ao receptor na célula afetada e neutralizará a ação do hormônio natural que estimularia o crescimento do tumor”, explica o médico.
Quando se fala em câncer de mama, se as células tumorais tiverem receptores hormonais presentes em sua superfície, é muito provável que a resposta à hormonioterapia seja boa. O tratamento poderá ser empregado tanto nos casos de controle da doença já disseminada como em pacientes que passaram pela cirurgia e não apresentam mais evidências da doença, mas nas quais se quer reduzir o risco de uma recidiva ou novo tumor – nesse caso, o tratamento é chamado de adjuvante.
Em mulheres que ainda não passaram pela menopausa, a estratégia é diminuir o estrógeno em circulação no organismo (o que pode ser feito pela retirada dos ovários ou sua supressão) ou interferir com o efeito do estrógeno nos receptores, por meio do uso de medicação denominada tamoxifeno, um modulador dos receptores.
Na mama, essa substância age como um bloqueador do receptor, impedindo que os hormônios voltem a estimular a célula cancerígena. O tamoxifeno, no entanto, apresenta efeitos colaterais, entre os quais o risco de trombose.
Resultados positivos
Os especialistas ressaltam que os resultados da terapia hormonal são ainda mais positivos para mulheres que já passaram pela menopausa. Segundo explica o dr. Kaliks, essa população de mulheres tem uma grande presença dos receptores hormonais no tumor, proporcionando maior eficácia da hormonioterapia.
Nas mulheres pós-menopausa, o ovário não está mais ativo e, por isso, a produção de estrógeno se dá somente por meio da atividade de uma proteína chamada de aromatase, presente no tecido gorduroso. É aí que entra o tratamento com os chamados inibidores da aromatase, bloqueando a ação da enzima. Entre os efeitos colaterais dessa classe de medicamentos, está a osteoporose, sendo freqüentes as queixas de dores nas juntas.
Os especialistas ressaltam que os resultados da terapia hormonal são ainda mais positivos para mulheres que já passaram pela menopausa
Os mesmos medicamentos hormonais podem ser indicados em caso de câncer do endométrio. “Nesse tipo de câncer, porém, a hormonioterapia não é utilizada como terapia adjuvante, somente sendo utilizada no caso da doença avançada”, explica o médico. Isso porque o tratamento curativo de pacientes com câncer do endométrio é cirúrgico e inclui a retirada do útero e dos ovários.
Hormônio e câncer de próstata
Entre os tumores mais dependentes da ação dos hormônios, está o câncer de próstata – em mais de 95% dos casos, a célula prolifera devido ao efeito da testosterona. A próstata é uma glândula que faz parte do aparelho reprodutor masculino, com a função de produzir nutrientes para os espermatozóides. Quando a doença está localizada na próstata (sem ter atingido outros órgãos), os procedimentos curativos vão da cirurgia para retirada da próstata ao tratamento com radioterapia para “queimar” o tumor.
A terapia hormonal poderá ser associada à radioterapia e, nesse caso, ser mantida de seis meses a três anos, dependendo do estágio da doença, avaliado pelo patologista.
Nos casos em que o câncer ultrapassa os limites da próstata e se estende a outros órgãos, a hormonioterapia passa a ter um papel predominante. “Quando a doença está disseminada, a hormonioterapia é fundamental para bloquear a ação da testosterona”, esclarece o dr. Kaliks.
A inibição do hormônio pode ser feita por meio de retirada do testículo (com a parada na produção da testosterona) ou pela administração de um bloqueador de receptor de testosterona, como a flutamida ou a bicalutamida. Os efeitos colaterais são significativos: a eliminação da testosterona causa perda da libido e da potência sexual na grande maioria dos pacientes, além de ondas de calor, possíveis alterações no timbre da voz e, em médio e longo prazos, o desenvolvimento de osteoporose.
“No entanto, a simples manipulação hormonal descrita acima pode evitar, por vários anos, a progressão da doença e metástases”, complementa o dr. Kaliks.
Guaraná melhora cansaço provocado pela quimioterapia
Pesquisa do Einstein descobre que planta amazônica é mais efetiva que outros estimulantes.
Uma pesquisa inédita, realizada por pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein e da Faculdade de Medicina do ABC, descobriu que o guaraná – planta nativa da Amazônia e utilizada geralmente como estimulante - pode ser usado para tratar o cansaço de mulheres com câncer de mama em tratamento com quimioterapia.
Ainda não existem tratamentos comprovados para reduzir a fadiga em pacientes com câncer. Outros estimulantes foram avaliados, como o metilfenidato (Ritalina) - medicamento usado no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade - mas nenhum atingiu os resultados positivos apresentados pelo guaraná.
"O efeito do guaraná sobre a fadiga dessas mulheres é curioso. Ainda não sabemos como ele age, mas sabemos que é capaz de diminuir o problema", explica o oncologista do Einstein, Dr. Auro Del Giglio, coordenador da pesquisa.
"Existe alguma substância no guaraná que produz esse efeito. Apesar de conter cerca de 5% de cafeína, não acreditamos que seja essa a razão, já que o café não apresenta os mesmo resultados", afirma.
A utilização do guaraná para tratar o cansaço de mulheres em tratamento de câncer de mama é tema de uma tese de mestrado apresentada por uma aluna do Dr. Auro Del Giglio.
"Iniciamos a pesquisa com pacientes de câncer de mama, mas a ideia agora é estudar a aplicação do guaraná no tratamento de outros tumores. Também iniciaremos um estudo mecanístico, ou seja, para entender o mecanismo que faz com que essa planta apresente esses resultados", explica o médico.
O estudo
A pesquisa envolveu 75 mulheres em tratamento de câncer de mama na Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, em Santo André, São Paulo. Elas foram divididas em dois grupos: um deles recebeu 50mg de extrato de guaraná, duas vezes ao dia, e o outro recebeu apenas placebo (sem nenhuma substância).
Além do acompanhamento clínico por médicos e pesquisadores, as mulheres preencheram questionário para avaliar o seu nível de fadiga diário. Ao final de 21 dias, o estudo mostrou que 66% das pacientes do primeiro grupo relataram melhora, o que aconteceu com somente 13% do outro grupo.
"Além de efetivo, o guaraná é barato e não tóxico, por isso queremos ampliar o estudo e saber de que outras formas ele pode ser utilizado", conclui o oncologista.
Nova diretriz americana para rastreamento de câncer de mama
No final do ano passado, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos propôs uma nova diretriz para o rastreamento de câncer de mama. As mulheres fora do grupo de risco devem começar a realizar a mamografia de rotina a partir dos 50 anos, e não mais aos 40. A periodicidade também mudou. Até os 74 anos, deve ser feita a cada dois anos. A partir daí, anualmente.
A justificativa para o novo protocolo é evitar excesso de exames desnecessários e diminuir o número de erros de diagnósticos. Os médicos responsáveis argumentaram que a nova proposta evitaria o chamado superdiagnóstico, que ocorre quando o câncer de mama é detectado pela mamografia em uma mulher que poderia ter seguido até o fim de sua vida sem ser afetada pela doença.
Mesmo nos Estados Unidos essa normativa foi muito criticada por várias sociedades médicas da área, como a Sociedade Americana de Oncologia, a Sociedade Americana de Radiologia e a Sociedade Americana de Cirurgiões de Câncer de Mama.
Lei brasileira universaliza mamografia aos 40
Para o dr. Silvio Bromberg, mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), a nova diretriz não é um modelo a ser implantado em outros países que seguem o padrão de rastreamento a partir dos 40. No Brasil, a Lei Federal nº 11.664, em vigor desde abril de 2009, garante às mulheres a partir dos 40 anos a realização da mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a publicação Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil, divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), são esperados 49 mil novos casos de câncer de mama para cada 100 mil mulheres. E conclusões de estudos demonstram que o exame diminui cerca de 30% da mortalidade na faixa de mulheres acima dos 50 anos.
O dr. Silvio confirma que fazer o rastreamento a partir dos 40 anos ainda é uma forma segura de salvar mais vidas: “Se adiarmos, vamos arriscar diagnósticos mais avançados aos 50 anos. Em médio e longo prazo, isso significa um aumento da mortalidade nas pacientes nessa faixa etária”, diz.
Câncer de tireoide: quanto antes diagnosticar, melhor
A tireoide garante o bom funcionamento de diversas funções do organismo, como os batimentos cardíacos e os movimentos intestinais, a partir da produção de dois hormônios: o T3 e o T4. É comum a presença de nódulos nessa glândula, e a maioria é assintomática e não traz complicações nem prejuízo à qualidade de vida.
“De 30% a 40% da população tem nódulos tireoidianos”, afirma a dra. Danielle Andreoni, endocrinologista e coordenadora do Centro de Doenças da Tireoide do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), localizado na Unidade Vila Mariana. Entretanto, cerca de 5% dos nódulos são tumores malignos.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer ( Inca), esse tipo de tumor é três vezes mais frequente entre as mulheres e, nos Estados Unidos, corresponde a 3% de todos os casos de câncer no sexo feminino. No Brasil, estima-se que 1% dos tumores seja na tireoide. “Não há causas comprovadas para a maior incidência ser nas mulheres. Supõe-se que haja alguma relação com os hormônios, mas ainda não há pesquisas definitivas”, avisa a dra. Danielle.
Sem sintomas
Em geral, o nódulo é diagnosticado em exames de rotina ou durante um checkup. Dificilmente alguém vai ao médico com suspeita de problema na tireoide, justamente por não apresentar sintomas. Antes, o diagnóstico era feito com o exame clínico, por meio da palpação da glândula pelo médico. Hoje, a ultrassonografia é o método mais avançado de detecção.
Se o diagnóstico for positivo, o médico analisa o tamanho do nódulo, se há apenas um, e ainda verifica quais alterações está provocando na glândula:
- hipertiroidismo, quando a tireoide está superativa;
- hipotiroidismo, quando a glândula está hipoativa, tornando a produção de hormônios está mais lenta.
“Se o nódulo é pequeno e não traz alterações, é recomendado acompanhamento anual, para verificar se haverá evolução”, explica a endocrinologista. Também é possível tentar reverter o quadro com uso de medicamentos.
Somente a ultrassonografia não permite estabelecer a diferença entre o nódulo benigno e o maligno. Para confirmar o diagnóstico de nódulo maligno, é realizada a punção como exame complementar. Uma agulha é introduzida no nódulo e o conteúdo aspirado, analisado em laboratório. Se for confirmado, dependendo do tipo de nódulo e sua extensão, pode ser recomendada a cirurgia para retirada parcial ou completa da glândula. “Em alguns casos também é feita a complementação do tratamento com o uso de iodo radioativo depois da cirurgia, para remover qualquer resquício de células cancerosas”, explica a dra. Danielle.
Tipos de tumor
Os tumores de tireoide podem ser classificados em três tipos:
Folicular
Corresponde a 90% dos cânceres na glândula. Há dois grupos para esse tipo de tumor. O carcinoma papilífero, predominante entre 30 e 50 anos, representa 70% dos casos, com altas taxas de cura. Já o carcinoma folicular, mais agressivo, manifesta-se em idosos e responde por 20% dos casos.
Parafolicular (carninoma medular)
Corresponde a 5% dos cânceres na glândula e atinge as células parafoliculares, responsáveis pela produção do hormônio calcitonina, que regula o nível de cálcio no sangue.
Indiferenciado
Representa 5% dos cânceres na glândula e é o mais agressivo. Manifesta-se principalmente em mulheres idosas.
Centro de Doenças da Tireoide
Desde 2006 o Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein (IIRS) mantém uma parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para o atendimento e tratamento de doenças da tireoide. Essa parceria criou o Centro de Doença da Tireoide, que além de conduzir pesquisas, capacita profissionais para atender pacientes na rede pública de saúde.
Mensalmente são realizadas, em média, 120 consultas com pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) – encaminhados pela Unifesp --, além de exames para confirmação de diagnóstico de câncer de tireoide. Se for necessário cirurgia, a equipe da Unifesp é responsável pelo procedimento no Hospital Israelita Albert Einstein e o paciente recebe todo o tratamento pré e pós-operatório na Unidade Vila Mariana do Einstein. “Atualmente são feitas cerca de três cirurgias por semana no Einstein em pacientes do Centro”, explica a coordenadora.
Assinar:
Postagens (Atom)