terça-feira, 1 de novembro de 2011

EUA investem  e pesquisa  e  prevenção 


e  reduzem  mortes  por  câncer




De 1990 a 2006, os Estados Unidos triplicaram os investimentos em pesquisa e campanhas de prevenção. As taxas de mortalidade de 14 dos 19 tipos de câncer, que mais matam,caíram.


Cura do câncer ainda não foi anunciada pelos cientistas, mas os Estados Unidos já conseguem diminuir bastante o número de mortes causadas pela doença.
Os resultados positivos no combate ao câncer vieram da combinação de investimento em pesquisa e prevenção.
Não é a cura, mas é uma boa notícia. É possível reduzir o número de mortes por câncer e o exemplo vem dos Estados Unidos.
A taxa de mortalidade em homens por causa de câncer caiu 21% entre 1990 e 2006. Praticamente no mesmo período - caiu 12,3%. Somando tudo, significa que foram evitadas as mortes por câncer de 767 mil pessoas, em 16 anos, no país. Não teve fórmula. Não foi nenhum remédio específico. Foi dinheiro.
De 1990 a 2006, os Estados Unidos triplicaram os investimentos em câncer. Ao todo foram mais de US$ 51,15 bilhões 1990 e 2006 – US$ 50 bilhões - quase R$ 90 bilhões.
A maior parte do dinheiro foi para as áreas de pesquisa - que não encontraram a cura, mas descobriram, por exemplo, como combater uma célula com câncer, como fazer um medicamento mais eficaz, e como identificar a doença mais cedo.
O dinheiro foi usado também em campanhas de prevenção. Campanhas direcionadas aos tipos mais graves da doença.
As taxas de mortalidade de 14 dos 19 tipos de câncer, que mais matam, caíram. Entre 1990 e 2006, a mortalidade de homens, por câncer de pulmão, caiu 25%. Isso graças também a redução do número de fumantes. As mortes por câncer de próstata diminuíram 38%.
A redução da taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama - no mesmo período - foi de 28%. Colo de útero, queda de 30%. Luciane Cavalli, brasileira, é pesquisadora da universidade americana de Georgetown e como há 15 anos ela usa os investimentos públicos para trabalhar sabe a diferença que o dinheiro faz.
"Ele é essencial para a gente entender melhor a biologia, não só as alterações moleculares que ocorrem no câncer, mas principalmente para a gente poder transferir as descobertas que ocorrem no laboratório para a clínica e aplicar em benefício para os pacientes".
Ainda assim estima-se que, em 2010, quase 570 mil pessoas morreram de câncer nos Estados Unidos. É um número alto, mas ao analisar os números vemos que há uma arma contra essa doença e ela se chama investimento, que permite pesquisa e prevenção.




Confira os Principais Exames para a Prevenção no 


diagnóstico precoce de vários tipos de câncer em 


Homens e Mulheres



Por Dra Rosângela Pinheiro, terça, 30 de agosto de 2011 às 16:56
Para mulheres:
Após a primeira relação sexual é preciso incluir na agenda o hábito de realizar uma visita anual ao ginecologista, garantindo a realização de consultas e exames que serão fundamentais para a prevenção e/ou diagnóstico de câncer de vários tipos de câncer, principalmente mamas, ovários e útero.
Papanicolau (anualmente) – o papanicolau tem a finalidade de detectar o câncer de colo de útero, além de identificar lesões que antecedem o câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva. 
Mamografia – o exame, capaz de mostrar lesões mamárias, é recomendado para mulheres com mais de 50 anos e deve ser feito anualmente ou a critério médico, dependendo dos fatores de risco.
Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon. 
Colonoscopia– o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos. 
Para os homens:
Visita ao urologista – recomendada mesmo quando não há nenhum sinal de problema a partir dos 45 anos de idade, esta prática permite a investigação precoce de problemas com a próstata, a bexiga, o rim, os testículos e o pênis. 
Exame de toque retal – deve ser realizado anualmente, a partir dos 45 anos, para verificar se há alguma irregularidade na próstata – o órgão mais acometido por câncer entre os homens. 
Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon. 
Colonoscopia– o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres no Brasil. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos.





     Depois de câncer de                              mama, alemã procura resgatar a sensualidade em ensaio


Poucos dias antes de completar 40 anos, a alemã Uta Melle ganhou um presente de grego. Soube que teria de extirpar os dois seios, por conta de um câncer de mama.

Logo veio a dúvida: "Será que vou deixar de ser sexy?". Teve certeza que não ao consultar o marido, um publicitário bem-sucedido que a presenteou com um quadro de uma guerreira amazona que cortara o próprio peito para usar melhor o arco e a flecha.

Animada com o desenho, Uta partiu para um projeto singular: fotografar mulheres com histórias semelhantes. O trabalho rendeu um livro de arte e a exposição fotográfica "Amazonas". São mulheres nuas, e a ideia é incomodar.

A exposição já percorreu três cidades alemãs e pode ser vista até meados de outubro em Viena. Nas fotos, 19 mulheres, entre 30 e muitos e 50 e poucos anos, estão nuas ou seminuas. Muitas, em poses sensuais. Em comum, os sinais da batalha contra a doença: algumas têm um único seio, outras próteses, outras apenas cicatrizes no colo. Como Uta.
Esther Haase/.
A alemã Uta Melle decidiu virar musa de ensaios sensuais depois que retirou os dois seios, vítima de um câncer
A alemã Uta Melle decidiu virar musa de ensaios sensuais depois que retirou os dois seios, vítima de um câncer


Publicitária que deixou o mercado, a alemã virou uma espécie de ativista da causa, lutando contra o preconceito e a favor de mais verbas para pesquisa. "Aqui, a doença ainda é um tabu. Os alemães não suportam ver cicatrizes nem mutilações. Acham que é sinal de derrota. Trauma de duas guerras mundiais", diz Uta.

Ela não conseguiu patrocínio, mas ganhou espaço para a mostra: o Stilwerk, templo de lojas de design.

Em Berlim, mais de mil pessoas visitaram a exposição em duas semanas.

Mas houve quem não gostasse. Dois homens fizeram questão de ver tudo, só para detonar o projeto para ela. "Eram idiotas. A verdade é que muita gente não quer se confrontar com seu próprio medo", dispara a alemã.

O jornal de esquerda "Junge Welt" publicou um artigo dizendo que o livro não fazia uma abordagem séria do assunto. Já o tabloide "Bild", que vende milhões de exemplares por dia e costuma ostentar fotos de mulheres nuas e opulentas na capa, reagiu com simpatia, embora alguns leitores tenham feito comentários pouco gentis.

ANJO TATUADO

No ensaio para a revista "Stern", feito logo depois da cirurgia, Uta aparece vestida de Madonna, de David Bowie e de anjo. Um querubim só com asas, cicatrizes, uma tatuagem na barriga e nada mais.
Reprodução
A alemã Uta Melle em ensaio para a revista 'Stern' feito logo após cirurgia de retirada de mama
A alemã Uta Melle em ensaio para a revista 'Stern' feito logo após cirurgia de retirada de mama

"Um rapaz viu minhas fotos e disse que as achava eróticas. Mas que se sentia um perverso por isso", diverte-se.

Com sua beleza andrógina, as fotos bombaram na internet. E ajudaram Uta a recrutar as 18 mulheres para o ensaio fotográfico das amazonas, feito num estúdio em Berlim.

O ensaio é clicado por duas fotógrafas alemãs, Esther Haase, profissional com vários trabalhos internacionais, e Jackie Hardt, ex-modelo que passou para o lado de trás das lentes.

Nele, as mulheres aparecem vestidas de guerreiras ou em cenas de protestos, com cartazes na rua.

Toda essa pose de poder tem um fundo de melancolia. "É um tema muito delicado, que mistura o medo da morte ao da perda da feminilidade", diz Uta.

Ao saber do diagnóstico, suas filhas, hoje com oito e 11 anos, ficaram dois dias sem lhe dirigir a palavra. "Fiquei mal, mas entendi que elas precisavam de um tempo", diz a Uta mãe.

Na mesma época, ela resolveu postar no Facebook uma espécie de diário do tratamento, com detalhes da quimioterapia e da operação.

Foram mais de 300 fotos, com pequenos comentários. Houve quem aplaudisse. Mas alguns amigos ficaram chocados. Era mais informação do que eles precisavam.

Para a alemã, compartilhar seus problemas é como exorcizar demônios. Aos 14 anos, quando descobriu que tinha epilepsia, reuniu amigos na escola e contou o que eles deveriam fazer para ajudá-la em caso de emergência.

"Isso me ajudou a evitar o assédio moral. Se é para apontar meus pontos fracos, que seja eu mesma."

NUA NOS LAGOS

Como muitos alemães, ela sempre tomou banho de Sol e mergulhou nua nos lagos. Depois da cirurgia, não mudou o velho hábito. As pessoas reparam, mas Uta não abre mão de se bronzear nua.

"As crianças são sempre mais fáceis de lidar. Elas perguntam, eu explico. Mas os adultos reagem de um modo estranho, muitos fingem não ver." Quando ela entra para fazer ginástica, tem gente que disfarça e sai da academia.

Apaixonada por esporte, Uta não entende o culto ao corpo. Nem o pudor das brasileiras. Ao visitar as praias do Rio, há uns quatro anos, ficou surpresa com o uso da parte de cima do biquíni.

"A gente sempre imagina a nudez como algo natural no Brasil. Mas as mulheres aí não mostram o peito", diverte-se, entre um gole e outro do expresso no Café Kollberg, em Prenzlauer Berg, bairro badalado de Berlim onde mora.

Sem maquiagem, sorridente, simpática, ela fala sem parar. Mas uma certa palidez na pele denuncia que sua recuperação ainda está em curso.

Vestida com uma calça de couro preta e uma blusa de gola rulê colada ao corpo, Uta conta que, no início do tratamento, jogou metade do guarda-roupa fora. Especialmente, os vestidos decotados e as blusinhas marcadas no busto.

"Fiquei um tempão procurando meu novo estilo." Encontrou. Hoje, compra as peças que usa na seção infantil de grandes magazines.

Uta ainda sente saudade dos seios. Mas já resolveu: não vai colocar prótese de jeito algum. Está convencida: ainda pode ser sexy.

Ela hoje acha que também pode fazer piada do infurtúnio: "Pelo menos, meus peitos não podem mais cair".

http://www.paraiba.com.br/2011/10/08/68408-depois-de-cancer-de-mama-alema-procura-resgatar-a-sensualidade#.TpDxdhydyiA.facebook




Dicas de Prevenção Contra o Câncer para os Homens 


por Idade.

 Pesquisadores da University of Texas MD Anderson Cancer Center, nos Estados Unidos, criaram um guia com dicas de prevenção do câncer para ajudar os homens em todas as fases da vida.
Aos 20 anos: evite álcool e o HPV

Sexo, Vacinas e HPV: A maioria dos homens sexualmente ativos terá o vírus do papiloma humano (HPV). Esta doença sexualmente transmissível aumenta as chances de um homem para desenvolver câncer anal, câncer de pênis e cânceres de cabeça e pescoço. Os homens na faixa dos 20 anos podem proteger seu corpo contra esta doença por meio da vacina HPV.
Bebida alcoólica em excesso é prejudicial: Os homens são mais propensos a ingerir álcool excessivamente do que as mulheres. A pesquisa mostra que beber mesmo uma pequena quantidade de álcool aumenta os riscos de câncer. Os homens podem ficar seguros não bebendo mais do que duas bebidas alcoólicas por dia.
Aos 30 anos: Ganhe músculos e diminua o estresse

A maioria dos homens começa a perder massa muscular depois dos 30 anos. O treinamento de força pode prevenir a perda muscular, construir a densidade óssea e ajudar o corpo a queimar calorias mais rápido para manter o peso saudável. Manter um peso saudável, por sua vez, pode ajudar os homens a evitar doenças como o câncer.

Tire um tempo para relaxar: responsabilidades acumuladas em casa e no trabalho podem trazer mais estresse. E o estresse crônico afeta quase todos os sistemas no corpo de um homem e causa estragos em seu funcionamento, tornando mais difícil combater doenças como o câncer. Os homens podem ajudar a diminuir o stress, fazendo exercícios de respiração outros tipos de atividades de relaxamento como massagem ou yoga.
Aos 40 anos: Lute contra a balança
Evite o ganho de peso: Quando os homens envelhecem, seu metabolismo diminui. Isto ocorre especialmente com os homens após os 40 anos. Fazer escolhas alimentares saudáveis e permanecer ativo todos os dias pode ajudar os homens a alavancar o seu metabolismo e manter-se longe dos quilos indesejados que poderiam aumentar o risco de câncer.
Aos 50 anos e mais velhos: Vá ao médico regularmente
É mais provável que o câncer apareça em homens de 50 anos ou mais. É por isso que a maioria dos exames de para a detecção do câncer começam nesta idade. Encontrar e tratar o câncer o mais cedo possível é uma das melhores maneiras de vencer esta doença.
No caso de câncer de próstata (o câncer mais comum nos homens), tratar a doença numa fase inicial significa que os homens podem ser menos propensos a sofrer efeitos colaterais a longo prazo como a impotência.
Faça check-ups anuais
"Estando nos seus 20, 40 ou 60 anos, os check-ups anuais são uma obrigação. Com a ajuda do seu médico, você pode criar um plano de saúde personalizado para ajudá-lo a permanecer saudável durante muitos anos", disse Bevers.
Bevers recomenda que os homens baixem esta lista de exames de triagem por idade e que a levem na próxima consulta médica.
Fonte:http://www.mdanderson.org/

Pesquisadores descobrem uma das causas da leucemia mais comum em crianças brasileiras.

05/09/2011 - Pesquisadores do Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), descobriram uma das causas da leucemia linfoide aguda T, a mais comum em crianças brasileiras. Trata-se de uma mutação em uma proteína que faz com que as células se reproduzam descontroladamente. O estudo foi publicado domingo, 4/09, na revista Nature Genetics e abre caminho para o desenvolvimento de um remédio que atue diretamente na célula defeituosa, sem afetar todo o organismo, como no caso da quimioterapia.
Esta é a primeira vez que se identifica uma mutação no receptor de interleucina-7 (ou IL7R), uma proteína que controla a atividade das células T, responsáveis por administrar a ativação do sistema imunológico do corpo. Esta proteína é muito importante para o amadurecimento e a sobrevivência das células-tronco do sangue. Parte das células-tronco sanguíneas forma os linfócitos T, que nascem na medula, migram para o timo (glândula próxima ao coração), onde ocorre o processo de amadurecimento, e depois seguem para outros órgãos. O problema é que a mutação ativa continuamente a proteína, alterando o processo normal de amadurecimento celular, o que leva à proliferação exagerada de linfócitos imaturos.
Essa característica foi identificada em 10% dos pacientes analisados, uma prevalência considerável para esta doença, explica José Andrés Yunes, que coordenou a pesquisa. "Neste caso, 10% é muito, porque não se conhece a causa da leucemia. Não é normal existir um defeito comum com esta prevalência nos pacientes. Por isso ela é significativa."
Os pesquisadores já realizaram testes preliminares com algumas drogas que conseguiram eliminar células portadoras da proteína com mutação. O próximo passo é desenvolver anticorpos e remédios para atuar especificamente na proteína.
"A quimioterapia cura, mas deixa sequelas. A criança até resiste mais à quimio que os adultos, porque o organismo é novinho. Mas alguns dos quimioterápicos podem deixar sequelas, como problema de coração, crescimento e fertilidade", diz Yunes.
Participaram da pesquisa 201 pacientes com leucemia linfoide aguda T. O estudo é resultado da tese de doutorado da pesquisadora Priscila Pini Zenatti e produto da parceria entre instituições brasileiras e internacionais de pesquisa e saúde.
(Jornal O Globo)


TABAGISMO PASSIVO

Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995).

O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:
1 - Em adultos não-fumantes:
• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

2 - Em crianças:
• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.

3 - Em bebês:
• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).
Avanços na Atualidade
Tanto no avanço do conhecimento por parte da população sobre os malefícios do tabagismo em geral e em especial, da fumaça ambiental do tabaco em locais fechados como na criação de legislação local que proíbe totalmente o fumo nestes ambientes, o Brasil, país de dimensões continentais, já apresenta resultados positivos. Sete estados e 23 municípios brasileiros já entenderam a importância da adoção de ambientes 100% livres da fumaça do tabaco e aprovaram legislações próprias, aperfeiçoando a Lei Federal 9.294/96 e implementando ambientes públicos e privados 100% livres da poluição tabagística ambiental. Para tal, contaram com o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde além da população, promovendo assim, políticas públicas saudáveis. Com a adoção de medidas desta natureza, estados e municípios contribuem para a elevação da qualidade de vida da população brasileira e para redução dos custos decorrentes das doenças crônicas tabaco-relacionadas que, apesar de altamente evitáveis, hoje sobrecarregam todo o sistema de saúde do país. O número de óbitos anuais (2.655), ocasionados pela exposição ao fumo passivo poderia ser evitado pela prevenção desta exposição. Além disso, o gasto do Sistema Único de Saúde com o tratamento destes não-fumantes que morrem todo ano no Brasil em conseqüência de doenças provocadas pelo tabagismo passivo não chegaria a pelo menos R$ 19,15 milhões anuais.
Atualmente, as legislações locais de promoção de ambientes 100% livres de fumo têm sido questionadas judicialmente, sob o argumento da inconstitucionalidade. Na esfera federal, observa-se o retardo da votação do Projeto de Lei 315/08 que visa proibir nacionalmente o ato de fumar em recintos coletivos fechados. Organizações dos setores de alimentação, hotelaria e entretenimento vêm realizando um forte lobby junto aos parlamentares federais para que a medida não seja aprovada. A justificativa é um possível impacto da proibição de fumar em bares e restaurantes sobre a clientela e o lucro destes estabelecimentos, que não se verificou em nenhum país, estado ou município que já implementou a medida


FONTE: INCA

Rede de rastreamento dos cânceres de mama e do colo do útero incluirá unidades móveis

29/08/2011 - O Ministério da Saúde usará unidades móveis para fazer o rastreamento dos tumores de mama e do colo do útero em áreas com difícil acesso. O prograna foi lançado pelo ministro Alexandre Padilha, dia 26 de agosto, em Salvador (BA). “Usaremos os equipamentos mais adequados à diversidade de cada região, para garantir o acesso a prevenção e diagnóstico do câncer do colo do útero e de mama, sobretudo nos municípios do interior do Brasil distantes daqueles que dispõem desses exames”, anunciou Padilha.

A iniciativa, a ser desenvolvida em parceria com os estados e municípios, está incluída no Plano do Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado em março pela presidente Dilma Rousseff. Com investimentos do Ministério da Saúde de R$ 4,5 bilhões até 2014, o plano visa a reduzir a mortalidade entre os dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres.

fonte:inca.gov.br

Brasileiros desenvolvem nova terapia 

contra o câncer de pele


A terapia fotodinâmica foi criada por pesquisadores da USP de São Carlos, não tem efeitos colaterais, pode ser repetida várias vezes, não requer internação e está sendo considerada uma opção antes da cirurgia.


Centros médicos de todo o Brasil começam a usar uma nova terapia contra o câncer de pele. O tratamento é gratuito e a tecnologia foi desenvolvida pela USP de São Carlos.
A pomada é passada sobre a pele, que é exposta a radiação ultravioleta. As lesões provocadas pelo câncer são facilmente identificadas pelo equipamento. Se o diagnóstico é positivo, o tumor é tratado, na sequência, com outra luz. A interação do medicamento com a luz vermelha de alta potência provoca uma reação fotoquímica. As células cancerígenas morrem. Na hora, já é possível identificar o resultado da terapia. O procedimento não dura mais que quatro horas.
“Pela primeira vez, nós conseguimos colocar, em um único sistema, um aparelho que permite ao médico auxílio no diagnóstico e também no acompanhamento do tratamento em tempo real. Enquanto ele faz, ele está vendo o que ele está acontecendo e o tratamento”, explica Vanderlei Bagnato, pesquisador da USP.
A terapia fotodinâmica desenvolvida por pesquisadores da USP de São Carlos não tem efeitos colaterais. Pode ser repetida várias vezes, não requer internação e está sendo considerada uma opção de tratamento antes da cirurgia. É indicada para os carcinomas, o câncer de pele mais comum. No ano passado, atingiu 120 mil brasileiros.
Dona Flora foi uma das primeiras a testar a tecnologia. Ela tem câncer de pele há 10 anos. Fez várias cirurgias, enxertos e radioterapia. “Muito mais dolorida a radioterapia. O laser é uma coisa mais suportável e o resultado aparece mais rápido”, conta.
Mais de cem centros médicos espalhados pelo Brasil inteiro foram selecionados pelo programa para testar a tecnologia no período de um ano. O equipamento já está sendo usado em 200 hospitais e postos de saúde. E 200 pacientes já foram submetidos ao tratamento - em 90% dos casos o tumor foi eliminado.
“O câncer de pele inicial é muito bem tratado com esse protótipo. Esses índices de cura são expressivos”, avalia a dermatologista Ana Gabriela Salvio.
Seu Eliseu fez a primeira sessão de terapia. Depois de 20 anos com câncer, está animado com a possibilidade de cura. “Essa é a minha esperança”, diz ele.
Os kits enviados aos centros médicos serão usados em 8 mil pacientes. Se o índice de cura de 90% for mantido, o programa poderá ser adotado pelo SUS.
fonte: Jornal Nacional. 01/09/2011

Mitos e verdades sobre mioma

Tumor benigno do tecido muscular do útero, o problema atinge mulheres no período reprodutivo. Você sabe tudo a respeito?
Mioma acomete até 80% das mulheres em idade fértil, mas nem todas desenvolvem quadros complicados
Os médicos não conseguem precisar ainda as causas do aparecimento do mioma, tumor benigno do útero que acomete mulheres em idade fértil – ou seja, dos 16 aos 55 anos, aproximadamente.
“Mas existem fatores predisponentes. O problema é mais comum entre mulheres que ainda não tiveram filhos; naquelas cujas familiares (mãe, avó, tia materna) foram diagnosticadas com mioma; mulheres obesas (IMC acima de 30) ou da raça negra”, explica o ginecologista Michel Zelaquett, diretor do Centro de Mioma, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os sintomas são facilmente confundidos com outras doenças ou até com alterações do ciclo menstrual. “Sinais como aumento repentino do fluxo menstrual, aumento do volume abdominal sem necessariamente existir ganho de peso, aumento na frequência urinária e dificuldade para engravidar (tentativas que passam de um ano) devem ser investigados”, alerta o especialista.
Tire agora suas dúvidas sobre o problema, entendendo o que é mito e o que é verdade.
Mioma é um problema comum entre as mulheres
Verdade. Acomete até 80% das mulheres em idade fértil. Mas nem todas desenvolvem quadros mais complicados. “Apenas 30% apresentam sintomas e necessitam atenção especial para tratamento”, diz Zelaquett.
Mioma só aparece em mulheres mais velhas
Mito. É mais comum em mulheres a partir dos 35 anos, mas as mais jovens também podem ter.
Mioma pode levar ao câncer
Mito. “Trata-se de um tumor benigno e não se transforma em maligno. Nem existe nada que comprove que o mioma aumente as chances de câncer do útero ou em outros órgãos”, explica o diretor do Centro de Mioma.
Mioma deve ser sempre tratado
Mito. Segundo os especialistas, ele só deve ser tratado quando desenvolve sintomas. Mas é importante o acompanhamento anual – consulta e exames - com um ginecologista.
Mioma leva à infertilidade
Em termos. “Não são todos os tipos, mas alguns podem levar à infertilidade. Entre eles os localizados na cavidade uterina e na parede do útero”, diz Zelaquett.
Depois de tratado o mioma, a mulher pode engravidar
Verdade. O tratamento aumenta as chances de a mulher engravidar. “Mas nunca será igual como se ela nunca tivesse tido o problema”, reforça o ginecologista.
Mioma sempre resulta na retirada do útero
Mito. Atualmente existem técnicas eficazes de tratamento que preservam o útero. “Estudos apontam que em 99% dos casos é possível manter o órgão intacto”, afirma Zelaquett.
Existem tratamentos não cirúrgicos para o mioma
Verdade. Além de medicamentos para controlar o tamanho e os sintomas do mioma, atualmente existem técnicas não invasivas (ExAblate) ou minimamente invasivas (embolização) para o tratamento.










A Sabedoria e Inteligência do Câncer

Próstata: todos os homens precisam do exame de toque retal?


Recentemente, cientistas anunciaram a criação de um novo teste de urina que pode ajudar no diagnóstico do câncer de próstata. O exame detecta a presença da proteína EN2, que, em homens adultos, só é produzida por células cancerígenas na próstata. Pesquisadores da universidade britânica Surrey afirmaram que o novo teste é muito mais confiável na detecção da doença em estágio inicial que os outros exames existentes.
A notícia dá esperança aos homens que não querem enfrentar o exame de toque retal, ainda um dos melhores métodos para detectar anormalidades na próstata. Hoje em dia, o exame de toque e a análise dos níveis de PSA por meio de exame de sangue são as duas formas, complementares, na busca por problemas na próstata. O PSA é um antígeno prostático específico, uma substância só produzida pelas células da próstata. Quando o homem tem câncer, há um considerável aumento no nível do antígeno no organismo. Quando constatada uma anormalidade em um ou outro exame, biópsias são necessárias para confirmar o diagnóstico.
O teste de urina que detecta a EN2 seria mais eficiente que a análise de PSA, pois se o aumento dos níveis do antígeno no sangue não é causado por câncer em mais de 60% dos casos, o teste da proteína levou a um falso positivo em apenas 4% dos casos. Entretanto, o novo exame ainda está sendo testado e pode demorar até ser usado pela população. Um inconveniente do teste de urina é que ele é incapaz de determinar se o homem tem um câncer de rápida ou de lenta evolução, o que é essencial na determinação do tratamento. Mais grave é o fato de que pela urina, 34% de homens com câncer não tiveram a doença detectada, o que prova que o exame sozinho não seria suficiente para realizar diagnósticos.
Fonte: www.jb.com.br

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